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Sumaré,02/09/2025

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Rosielle Pegado

Educação Financeira para Adolescentes: Ensinar Liberdade com Responsabilidade

"Como Ajudar Seu Filho a Fazer Escolhas Mais Conscientes"


Educação Financeira para Adolescentes: Ensinar Liberdade com Responsabilidade

Adolescente e Dinheiro: Como Ajudar seu Filho a Fazer Escolhas Mais Conscientes

Outro dia, durante uma mentoria com uma família em São Paulo, ouvi de uma mãe:

“Meu filho tem 16 anos e gasta tudo o que recebe. Já tentei controlar, cortar, proibir… mas quanto mais eu aperto, mais ele escapa.”

Essa queixa é comum. E eu compreendo. A adolescência é uma fase marcada por descobertas, testes de limites e afirmação de identidade. O problema é que, muitas vezes, eles testam tudo — menos o que foi orientado. E é justamente aí que entra um dos maiores desafios da educação financeira nessa fase da vida: ensinar liberdade com responsabilidade.

Na mesma mentoria, perguntei diretamente ao adolescente:
“Se você ganhasse R$ 100 agora, o que faria com esse dinheiro?”
Ele respondeu na hora:
“Ia pedir um lanche no iFood e comprar créditos no jogo.”

Continuei:
“E se você tivesse que ajudar sua mãe com a conta de energia?”
Ele parou, pensou e disse:
“Aí eu teria que escolher.”

É exatamente esse o ponto. Educação financeira não é sobre controle. É sobre ensinar a fazer escolhas. E sim, isso inclui deixá-los errar — com segurança.

Sempre reforço nas minhas palestras e encontros com famílias: errar com R$ 10 ou R$ 50 hoje é muito mais educativo do que errar com R$ 10 mil amanhã, quando as consequências são bem mais sérias. Por isso, oriento os pais a darem espaço para que os filhos administrem pequenas quantias com autonomia — seja através de mesada, semanada ou cartões pré-pagos.

Com os adolescentes, a conversa precisa evoluir. Eles já têm acesso a bancos digitais, vivem nas redes sociais repletas de publicidade, e são constantemente bombardeados por um mercado que explora o desejo de pertencer. Ensinar a lidar com isso é urgente.

Falo bastante sobre isso em escolas: como o “consumo de aparência” pode gerar frustração, dívidas e até ansiedade.
Uma ferramenta prática que sempre indico é o “acordo de limites digitais” — uma conversa clara e honesta sobre quanto pode gastar, em quê, e o que acontece se ultrapassar. Não como punição, mas como parte do aprendizado.

Já acompanhei adolescentes que começaram, por conta própria, a anotar os gastos no caderno ou em apps. Isso aconteceu quando perceberam que tinham voz na conversa — não estavam apenas sendo mandados.

Outro ponto essencial é ensinar a diferenciar desejo de necessidade. Em uma escola particular, um aluno me disse:

“Agora eu penso duas vezes antes de gastar com skin de jogo. Pergunto se isso me dá alegria ou só alívio.”
Isso é maturidade financeira nascendo. É sobre refletir antes de reagir ao impulso.

Por isso, eu digo sempre:
Não esconda o dinheiro do seu filho. Ensine-o a usá-lo com sabedoria.
Adolescente que aprende a fazer escolhas hoje, faz menos dívidas e conquista mais autonomia amanhã.

Confiança se constrói com orientação, escuta e prática.
A liberdade financeira começa quando os pais deixam de controlar e passam a acompanhar — e isso transforma não só o bolso, mas também o vínculo entre pais e filhos.

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📲 Acompanhe mais dicas no Instagram @rosiellepegado e no YouTube Rosielle Pegado, onde compartilho histórias reais de famílias que estão ajudando seus adolescentes a se tornarem adultos mais conscientes — começando com o que têm nas mãos hoje.




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